Antes de tudo preciso me justificar: tivemos sérios problemas com o nosso “aparato tecnológico”, digamos assim. Primeiro o nosso cartão de memória literalmente “deu pau” tivemos que arrumar outro, segundo fiz algumas besteiras, como reduzir a qualidade do vídeo para filmar mais tempo (acreditem não precisava. rsrs), e por fim uma catástrofe não provocada, ou pelo menos impensada, o áudio, que sofreu interferências graves dos amplificadores da festa e ficou horrível. Dadas as devidas explicações vou continuar.
Ela entrou no palco logo depois de Nando Reis, que foi divino e fez Morro de São Paulo ferver. Eu sabia que ali muitas pessoas não conheciam a nossa cantora, como também sabia que no final da apresentação muitos viriam perguntar sobre Thathi, intrigados com a sua luz inexplicável e assim foi.
Na platéia, uma galera lindíssima, que estava na ilha para o festival, pessoas da região, os três mosqueteiros (Lucia, Henrique e, se não me engano, Eduardo) Néa (thathimaniaca total!) e eu que amo essa menina cada dia mais, só faltou mesmo Vitor... rsrsrs (As figurinhas carimbadas dos shows de Thathi).
A mesma leveza, a mesma beleza, os mesmos músicos, a mesma guitarra. Eu não acreditava que ela ainda fosse me surpreender tanto, mas surpreendeu, então percebi que ainda tenho muito á conhecer sobre Thathi. O lado “roqueira” foi sem duvida a grande protagonista e os solos enérgicos dominaram a noite, levando a galera a loucura.
O ponto alto da apresentação foi quando ela desceu do palco e veio solando para o meio do publico na areai da praia. Confesso que tive um pouco de receio, havia muita gente desconhecida e como era de se esperar o assédio foi grande, mas os meninos da segurança deram conta do recado. Não posso negar que foi uma grande sacada e um momento lindo. As pessoas ficaram surpresas e encantadas com a ousadia de Thathi (e eu também. Rsrs).
Tirou as sandálias ali mesmo e com os pés no chão voltou ao palco, a adrenalina era tanta que no final das contas a Gibson 1960 foi parar o chão. Cara eu nem acreditei, porque como ela mesma diz, aquela guitarra é como uma extensão de seu corpo, mas não teve jeito, apanhou (elas se entendem).
A partir dali as pessoas se empolgaram ainda mais e de todos os lados eu escutava coisas do tipo: “linda”, “muito foda!”, “T-H-A-T-H-I” (è isso mesmo, tinha um que não parava de gritar essas letras.) e de vez em quando vinham me perguntar, _onde eu acho o cd de Thathi?, _Essa música é dela? _Como é mesmo o site?.
O show também teve a participação de Duda, vocalista do Diamba, que cantou No Woman No Cry, enquanto Thathi comandava a guitarra. Algumas faixas no violão deixaram o publico conhecer seu lado mais suave e romântico. No final do show quando ela saiu do palco, escutar aquele publico desconhecido gritar “mais um!” para nossa cantora foi muito bom (rs).
É isso ai pessoal, de maneira geral foi isso, sei que palavras as vezes é pouco demais traduzir sentimentos, mas a intenção foi transmitir as minha impressões para matar a curiosidade de quem não pode ir e ficou na vontade. Dêem uma olhadinha nas fotos, os vídeos infelizmente estão impublicáveis.
Vou nessa e até a próxima! Fui!
Manu
FOTOS DO SHOW
